Rainhas de Bateria do Rio: As Protagonistas do Carnaval Carioca que Encantam a Sapucaí
As rainhas de bateria são figuras centrais no espetáculo grandioso que é o desfile das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro. Embora sua performance não some pontos para a pontuação final da escola, a presença dessas mulheres carismáticas e talentosas eleva a energia da comunidade e atrai os olhares de milhões de admiradores. Elas simbolizam força, beleza e representatividade, cada uma trazendo uma história única de dedicação ao samba carioca e amor pela escola que representam.
Neste artigo, mergulharemos nos perfis das 12 rainhas de bateria do Carnaval 2025, explorando suas trajetórias inspiradoras, conexões com as comunidades e o impacto que têm no universo carnavalesco. Prepare-se para conhecer as verdadeiras musas que fazem o coração da Marquês de Sapucaí pulsar mais forte.
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Unidos de Padre Miguel – Andressa Marinho: A Promessa da Vila Vintém
Aos 22 anos, Andressa Marinho estreia como rainha de bateria da Unidos de Padre Miguel, carregando a responsabilidade de representar sua comunidade. Criada na Vila Vintém, Zona Oeste do Rio, Andressa é professora de dança, coreógrafa e mãe de um menino de dois anos. Ela divide seu tempo entre os ensaios e a preparação para cursar Educação Física. A escola, que homenageará o primeiro terreiro de candomblé do Brasil, terá em Andressa um símbolo de força e representatividade.

Imperatriz Leopoldinense – Maria Mariá: A Guerreira do Complexo do Alemão
Maria Mariá, cria do Complexo do Alemão, chega ao terceiro ano como rainha da Imperatriz Leopoldinense. Estudante de Comunicação Social e faixa preta de taekwondo, ela usa sua visibilidade para impulsionar projetos sociais na comunidade, como o Legado TKD, que ensina artes marciais para crianças. A escola levará à avenida a saga de Oxalá, e Maria promete honrar a tradição com garra e emoção.

Unidos do Viradouro – Erika Januza: A Atriz que Realizou um Sonho
Mineira de Contagem (MG), Erika Januza está no quarto ano de reinado na Viradouro. Inspirada por Valéria Valenssa, a eterna Globeleza, Erika aprendeu a sambar assistindo aos desfiles. Hoje, ela vive seu sonho de infância sambando e celebrando a comunidade de Niterói. A escola contará a história de Malunguinho, líder do Quilombo do Catucá, e Erika promete levar ainda mais brilho para a avenida.

Mangueira – Evelyn Bastos: A Rainha que é a Alma da Escola
Com 12 anos de reinado, Evelyn Bastos é sinônimo de Mangueira. Diretora cultural da Liesa, presidente da Mangueira do Amanhã e professora, ela já representou figuras históricas e culturais nos desfiles. Este ano, a verde e rosa exaltará a herança bantu, e Evelyn, com sua versatilidade, será o elo entre passado e presente.

Beija-Flor – Lorena Raíssa: A Mais Jovem do Grupo Especial
Com apenas 18 anos, Lorena Raíssa é a rainha de bateria mais jovem do Grupo Especial, mas já carrega 12 anos de desfiles pela Beija-Flor. Grávida de 4 meses, ela atravessará a Sapucaí com a emoção à flor da pele, celebrando o legado do diretor de carnaval Laíla.

Salgueiro – Viviane Araújo: A Rainha das Rainhas
Viviane Araújo reina no Salgueiro há 17 anos, conquistando o título de “rainha das rainhas” pelo carisma e samba no pé. Após realizar o sonho de ser mãe, ela levou o filho Joaquim ao ensaio técnico, unindo suas duas grandes paixões: a família e o carnaval carioca. O Salgueiro, com o enredo “Salgueiro de Corpo Fechado”, promete uma narrativa poderosa sobre rituais de proteção.

Vila Isabel – Sabrina Sato: A Estrela que Brilha com a Comunidade
Desde 2011, Sabrina Sato é a rainha de bateria da Vila Isabel, com um breve hiato em 2020. A apresentadora sempre sonhou com o carnaval e, ao ser acolhida pela comunidade, encontrou um lar. A escola apresentará o enredo “Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece”, e Sabrina promete levar energia e alegria para a avenida.

Mocidade – Fabíola de Andrade: A Gaúcha que Encontrou seu Lugar
No segundo ano como rainha da Mocidade, Fabíola de Andrade, natural do Rio Grande do Sul, encontrou no samba uma segunda casa. Casada com o patrono da escola, ela valoriza as raízes da agremiação e se conecta com a comunidade. A Mocidade trará um pedido de conscientização para a humanidade, e Fabíola será a personificação da esperança.

Paraíso do Tuiuti – Mayara Lima: A Rainha Aclamada pela Comunidade
Mayara Lima, rainha por aclamação, viralizou ao dançar em perfeita sincronia com a bateria Super Som. Começou no Salgueiro e, aos 14 anos, chegou à Tuiuti, onde cresceu até se tornar rainha. A escola contará a história de Xica Manicongo, e Mayara levará sua dança contagiante para narrar essa importante figura histórica.

Grande Rio – Paolla Oliveira: A Despedida de uma Estrela
Paolla Oliveira, uma das rainhas mais populares do carnaval do Rio, se despede da Grande Rio este ano para focar em novos projetos. Sua presença foi marcante, e com ela à frente da bateria, a escola conquistou seu primeiro título no Grupo Especial. O enredo sobre as Pororocas Parawaras será sua última dança como rainha, mas o carnaval sempre estará em seu coração.

Portela – Bianca Monteiro: A Raiz de Madureira
Bianca Monteiro, rainha da Portela desde 2016, carrega o bairro de Madureira na alma. Fundadora da Oficina de Artes Paulo da Portela, ela trabalha para preservar a cultura do samba. A Portela homenageará Milton Nascimento, e Bianca será a musa que guiará a escola pela avenida.
Essas rainhas de bateria do Carnaval do Rio são muito mais do que belos rostos e corpos esculpidos. Elas representam histórias de superação, amor pela comunidade e dedicação ao samba. Cada uma, com sua trajetória única, contribui para manter viva a tradição do carnaval carioca, enchendo a Sapucaí de brilho, emoção e representatividade.
Que tal mergulhar ainda mais nesse universo e conhecer as raízes de cada escola? O carnaval do Rio de Janeiro é um espetáculo cultural que merece ser celebrado em toda sua grandiosidade!


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